A Origem de Jack Risonho

Era véspera do natal nervoso de 1800, em Londres na Inglaterra e em uma pequena casa na periferia da cidade vivia uma menino solitário de 7 anos de  idade chamado Isaac. Isaac era uma criança triste sem nenhum amigo para brincar. Enquanto as outras crianças iam passar o tempo com suas famílias aguardando ansiosamente para abrir os presentes que foram colocados em baixo de uma árvore de natal bem enfeitada, o pequeno Isaac passou a santa noite sozinho em seu quarto no sótão empoeirado e frio. Os pais de Isaac eram muito pobres, sua mãe ficava em casa cuidado dele e seu pai trabalhava no porto de Londres durante o dia e a noite para sustentar sua família, apesar disso, grande parte de seu salário ele gastava com bebida no final de seu turno. Muitas vezes ele chegava em sua casa bêbado depois de ter sido expulso de algum bar de Londres e gritava com sua amada esposa, a mãe de Isaac



Ocasionalmente ele agia com violência espancando ela forçando ela a ter relações sexuais com ele bêbado. Em uma dessas noites em partículas, Isaac permaneceu em silêncio, tremendo debaixo de seus lençóis sujos até que os gritos e estrondo diminuíssem. Uma vez o pobre garoto adormeceu e sonho quão legal seria ter um amigo com quem brincar, então ele pudesse rir e ser feliz como as outras crianças de Londres. Felizmente para o pequeno Isaac nesta véspera de natal sua solidão chamou a atenção de um anjo da guarda, que então preparou um presente muito especial para o menino triste de Londres.

"O Marionetista"



Tudo começou quando eu comecei a reparar algumas mudanças em minha mãe.

Não, na verdade começou antes disso, talvez alguns anos. Talvez até mesmo antes que eu pudesse lembrar a diferença entre o certo e o errado, o fato é que foi a muito tempo atrás. Eu tinha apenas um irmão eu era o caçula. Nossa mãe era solteira, ela sempre foi desde que eu conseguia lembrar. Nosso pai nos abandonou quando minha mãe engravidou de mim. Nós amamos nossa mãe, nós realmente amávamos. Ela nos comprava roupas bonitas mesmo que ela não pudesse pagar, nunca faltava comida em nossa casa. Tudo era ótimo, minha mãe só tinha alguns problemas com a bebida.

Tique Toby - O inicio



Parece que há um longo caminho adiante, até chegar em casa. A estrada parece que não para de se estender a frente do veículo. A luz do farol do carro brilha através dos ramos das altas árvores verdes, e de vez em quando, ofensivamente refletindo a luz em seus olhos. 

O ambiente estava cheio de árvores verdes profundas, formando uma floresta em torno da estrada. O único som era do motor do carro. Um som tranquilo que deixava um sentimento sereno.
Embora o passeio parecia estar indo bem, os dois passageiros estavam com um pouco de medo.
A mulher de meia-idade atrás do volante tinha o cabelo curto e castanho que combinam perfeitamente com seu rosto. Ela usava uma camiseta verde de gola no formato V e uma calça masculina. Brincos de diamantes decorado em cada uma de suas orelhas, que estavam bem discretos por causa do seu corte de cabelo que os cobriam. Ela tinha os olhos profundamente verdes da mesma intensidade de sua camisa, e a iluminação parecia torná-los mais visíveis. Embora ela estivesse sempre sorrindo, sua expressão facial era sombria e triste.

Lobo Mau



Há uma tempestade caindo esta noite.
O vento está soprando forte. Trovões e relâmpagos estouram a cada segundo.
E eu estou sozinha na minha casa de dois andares.
Há duas entradas para a nossa casa. Uma porta da frente e uma porta dos fundos, claro. Nós também temos um sótão e um porão. Nossa casa é bem grande. Possui muitos quartos.

Mas o destino nos odeia. Papai faleceu há muito tempo atrás. E nossa primeira casa foi consumida por um incêndio.
Minha mãe e eu vivemos aqui. Mas ela ainda não voltou. Espero que ela esteja bem, porque essa tempestade está de matar.
Eu me sinto estranha nesta noite. Estou muito preocupada com a mamãe. Espero que a tempestade acabe logo.

Sacrificio



25/ Abril
Acordei de repente, o suor escorrendo da minha testa. Eu podia sentir sua presença novamente. Sua presença. Eu olhei em volta do meu quarto. Eu sei que estou sendo vigiado. Não é em qualquer lugar que pode ser visto. Droga. Esta é a terceira noite seguida em que fui acordado assim. O medo começa a tomar conta da minha mente. Algo lá fora está me perseguindo. Algo me quer.

Episódios perdidos




Eu não quero estourar a bolha de ninguém aqui... Por isso, se você acredita naquelas lendas de “Episódios Perdidos" assombrados e gosta de viver nesse “mundo”, talvez esta história não seja para você.

O jogo do celular

Olá. Você pode me chamar de "Jack". Não é meu nome verdadeiro, mas por enquanto isto é o suficiente que você precisa saber. Acho que chegou a hora de eu contar minha história. Acredite ou não, essa é a verdade. Eu espero que você aprenda com meus erros, mesmo se você ignorar tudo isso como as outras 98% que escutarem minha história até o final.

Mas há mais verdade nessa história do que qualquer um de vocês possa imaginas.

Agora, estou fora da escola há três anos, mas antes, um evento em particular ocorreu, então eu vou ter de voltar um pouco no tempo para contar a história.




Primeiramente, meus primeiros dois anos e meio do ensino médio, eu estudei em uma escola na parte profunda do Sul da América, perto do Golfo.







Crescemos ouvindo todos os tipos de histórias assustadoras e se há uma lição que nossos pais super conservadores nos ensinou foi que: nunca brinque com coisas desconhecidas.




Até esse momento eu era muito impopular no meu colégio. Meus dois primeiros anos do ensino médio foram uma dor real, porque eu era uma grande idiota e todos riram de mim. Eu era um solitário... e tudo o que eu realmente fazia na aula era jogar meu Game Boy todo dia antes de correr para casa para jogar um RPG que era viciado.




Tudo mudou durante meu primeiro ano, quando nos mudamos para o oeste.




Comecei a frequentar uma escola Católica com não mais de 250 alunos. Foi nessa época que eu finalmente comecei a encaixar e fazer amigos. Ninguém aqui sabia quanto idiota eu era na outra escola, então optei por "mudar minha personalidade" e tentei fazer amigos pela primeira vez na minha vida. E quem sabe, talvez até consiga uma namorada bonita se tive sorte.




Comecei a conhecer pessoas na escola. Em uma escola tão pequena, você acaba conhecendo todo mundo na sua classe.




Meu primeiro dia que eu fiz um novo amigo chamado Sam... e na hora do almoço, optei para sentar com ele e seus amigos. Ele me disse tudo sobre as outras crianças da escola - quem era mais popular, os atletas, assim por diante.




Ele me apresentou a seus amigos, também: Jim, um grande sujeito que tinha uma média de 10 em todas as matérias, Vogelman o nerd e hacker e Thomas um músico que tocava guitarra em uma banda.




Também conheci Stephanie, menina asiática e corajosa. Alguns dos rapazes diziam que ela era uma vadia, mas ela pareceria legal o suficiente. Por algum motivo ela me achava engraçado e por isso começamos a nos encontrar depois das aulas.




Sam me contou muitas histórias sobre ela, como ela costumava fazer alguns lanches e polvilhava todos com Viagra ou despejava laxantes ele comiam e sofriam o impacto e passavam horas no banheiro. Eu apenas ri educadamente e nunca aceitei as coisas que ela me oferecia para comer, com medo de ser alguma pegadinha dela.




Também havia Rottenbacher. Seu verdadeiro nome era Jason, mas todo mundo sempre o chamava "Rottenbacher" ou "Alemão" porque ele era um nazista hardcore. Ele era rejeitado e solitário. Ninguém queria ser amigo dele. Todos os dias ele usava uma braçadeira suástica vermelha sob o casaco dele onde os professores não podia ver.




Além disso, no dia das bruxas e nos eventos de fantasia da escola ele sempre ia com seu uniforme nazista e longas botas SS.




Na verdade ele era um angustiado filha da puta. Sempre que tínhamos aula de história e a professora lhe perguntava sobre o nazismo, ele gritava insultos raciais ou étnicos, ele deixava a aula gritando "Heil Hitler!"




Além disso, uma coisa peculiar que chamava minha atenção, Era que mancava como se sentisse muita dor. Sam me disse que alguém viu uma vez apertar um cilício farpado no vestiário de uma Igreja Católica, como seu fosse para se punir por seus pecados.




Era uma escola católica, então as pessoas acreditavam que aquilo era apenas um devoto cristão. Foi meio estranho para um amante de Hitler hardcore como Rottenbacher, nas como eu era noivo no colégio não dei muita importância.




Depois que ele terminou de me apresentar para todos seus colegas, Sam me contou algumas das antigas histórias da escola - incluindo uma lenda urbana que circulou sobre a cidade, uma garota que morreu misteriosamente depois de jogar algo denominado como "O celular jogo do celular". Se você perguntasse a alguém o que aconteceu, ninguém podia nada de relevante. Sempre disseram que era porque ela jogou “O jogo do celular”




Sam, Stephanie travessa, Rottenbacher nazista, O jogo de telefone celular, Investigação da polícia sobre o desaparecimento da adolescente. Todas essas pessoas e eventos estavam prestes a se juntam para me tirar de um lugar que ao menos gostaria de estar.




Enfim, o segundo semestre passo e num piscar de olhos já era o ultimo ano do ensino médio.




Todo mundo estava de volta para o novo ano escolar, bombeado para iniciar o mais preguiçoso e mais divertido ano de nossas vidas do ensino médio. Mesmo Rottenbacher, ainda mancando em torno da escola fez em Cilicio farpado, ainda jorrando seu nazismo de lixo cada vez que alguém mexia com ele.




O ano começou estranhamente calmo. Mais dois casos de desaparecimento havia acontecido na escola e a policia já estava desconfiando de algum possível serial killer. De acordo com o jornal, a única coisa em comum que a polícia havia encontrado, era que cada pessoa que desapareceu tinha recebido uma mensagem de texto que dizia: "Bem-vindo ao jogo". Mas como as mensagens havia sido enviada de pessoas diferentes a policia descartou essa informação.




Para mim, as coisas finalmente não estavam indo mal. Foi neste ano que finalmente eu comecei a me abrir com varias pessoas. Fiz grandes amizades e pela primeira vez não me sentia sozinho. Aos poucos, comecei a me encaixar em vários grupos e isso fez de mim uma pessoa popular.




Stephanie sempre me acompanhava porque me achava engraçado e por algum motivo ela gostava de minha piadas. Teve um dia - que eu ainda me lembro como um dos mais felizes da minha vida - ela veio até mim no meio do campus depois da escola e olhou para mim com esses olhos asiáticos bonitos e que cabelos longos, pretos e um sorriso maravilhoso. Eu nunca tinha visto ela tão bonita, ela com jeito um pouco tímida perguntou:

- Jack, você... quer ser meu namorado?




Eu sorri, pulei de alegria ao ouvir isso. – Mas é claro! Claro que sim - eu disse, então nós nos beijamos na frente de todos. Eu finalmente tinha uma namorada. Ainda me lembro que foi um dos dias mais felizes de toda a minha vida, se não o mais feliz. Nós saímos depois da escola, íamos ao cinema, namoramos na casa dela e na minha.




Talvez eu não ficasse tão feliz se eu soubesse o que aconteceria nos próximos dias.




Foi um dia na hora do almoço, ela estava sentada com a gente, quando ela mencionou que em uma noite com suas amigas elas ficaram conversando sobre a lenda do “ O Jogo do Celular”. Ela disse que essas meninas sabiam tudo sobre as regras do jogo e que tinha explicado tudo a ela em grande detalhe.




Supostamente, você pode entrar no jogo a qualquer momento era só enviar uma mensagem de texto à meia-noite para o número de telefone correto. A mensagem de texto deveria dizer: "Eu desejo ter o poder de amaldiçoar pessoas". Se fizer certo, você receberá uma mensagem de volta dizendo: "Bem-vindo ao jogo" e supostamente, esta era a razão dada a policia sobre os desaparecimentos.




Stephanie falou mais sobre o jogo e prestamos atenção no que ela dizia.




Ela nos disse que uma vez que alguém esteja dentro do jogo, ele corre risco de vida. Dentro de duas semanas eles seriam submetidos a diferentes tarefas ou então eles seriam arrastados no meio da noite.




Eu interrompi ela – Arrastado? Por quê? Para onde?




Ela ficou em silencio por um tempo antes de responder.




- Eu não sei - ela sussurrou antes de continuar a sua história.




Ela disse que haviam duas formas de não ser arrastado:




A primeira era encontrando um item de proteção especial. O item pode ser qualquer coisa. Você nunca sabia o que ia ser, mas tinha que ser algum item que deveria sempre te acompanhar e que estaria sempre te machucando lhe causando muita dor. Este era um preço pequeno dependendo do tempo de vida que ainda lhe resta.




A segunda maneira era trazer alguém para o jogo. Isso poderia ser feito enviando uma mensagem de texto dizendo "Bem vindo ao jogo" para qualquer pessoa que você conheça pessoalmente. Se alguém recebeu a mensagem de texto de outra pessoa que estava no jogo, então isso significava que essa pessoa estava agora no jogo também, e sujeito a todas as mesmas regras e consequências do jogo. Se a pessoa não encontrar um item de proteção a si mesmo, ou trazer outra pessoa ao jogo, então eles também seriam arrastados.




O problema dessa segunda forma é a seguinte: Enquanto o item de proteção te proteja por tempo indeterminado. Trazer alguém para o jogo, só aumenta o tempo para você encontrar um item de proteção por mais duas semanas. Se depois trazer mais alguém apenas uma semana. Eventualmente, o período de carência iria ficar cada vez mais curtos. E nesse tempo você teria que encontrar seu item de proteção.




Mesmo que isso parecesse um episódio do arquivo X, eu não gostava de ouvi-la falar sobre essas coisas, então eu disse a ela que era um monte de bobagens.




- Você realmente acha bobagem? - Ela perguntou. -Se isso for verdade imagine o quão legal isso seria capaz de amaldiçoar quem mexeu com você, trazendo elas para o jogo! Você poderia se livrar de qualquer um e ninguém jamais saberia que foi você.




Eu nunca tinha ouvindo Stephanie falando desse jeito. Ela quase parecia insana com o pensamento de vingança. Verdade seja dita, isso me assustou um pouco.




Então eu disse a ela – Nós não devemos ir brincar com coisas além de nossa compreensão. E se você se envolvesse com isso e descobrisse que é verdade? Eu não sei o que faria se algo acontecesse com você! Me prometa que você não vai mexer com essas coisas!




Ela me deu um olhar engraçado – Eu nunca pensei que você seria o tipo de pessoa a tem medo dessas coisas bobas, Jack."




- Bem, eu só não acho que é certo mexer em coisas que você não entende – Eu olhei preocupado pra ela – Agora me prometa Stephanie. Promete que não vai tentar fazer isso.




Ela suspirou – Tudo bem, tudo bem. Eu não vou tentar jogar o jogo do celular. Você está feliz agora?




Eu disse que sim, mas verdade seja dita, eu estava com medo. Eu não acreditei nela. Em todo esse tempo que estivemos juntos eu nunca desconfiei que ela mentia pra mim ou que me traísse, mas eu podia ver em seus olhos que ela tentaria esse jogo. Mas desta vez era sério.




Então, alguns dias depois, ela se aproximou de mim e nos disse que havia entrado no jogo do celular, eu me irritei.




-O que você está pensando, Stephanie? Você me prometeu que não faria isso!




- Sim, sim eu sei! Mas não é nenhuma grande coisa. Eu já tenho tudo planejado. Além disso, se for verdade e funcionar, será uma oportunidade que eu não deixaria passar.




Ela ergueu seu celular e disse – Veja você mesmo.




Uma mensagem de texto é aberta na tela que dizia: "Bem-vindo ao jogo".




- Meio estranho, não é? Eu recebi logo depois que enviei o texto à meia-noite, assim como as meninas disseram.




Meu queixo caiu. Eu fiquei sem palavras e aterrorizado. Este jogo não pode ser real, não é?




- Stephanie, se isso for real, então você está em perigo agora. Você só tem duas semanas para encontrar seu item de proteção.




- Eu sei. É por isso que eu mandei o texto para Rebecca. Vou descobrir se o jogo é real ou não!




- Você fez o quê? Mas Stephanie, se isso for real, então significa que você pode ser uma assassina! A Rebecca agora poderia morrer por sua causa!

-

-Relaxe, Jack. Eu realmente não acredito em nada dessas coisas. Mas por via das duvidas, Rebecca sempre foi uma vadia. Eu eu percebi o jeito que ela olhava pra você durante as aulas. Ela deu a mesma risadinha maliciosa dela que eu sempre amei. Mas desta vez, eu não me senti confortável com isso.




Algumas semanas se passaram e nada aconteceu. Mas então, um dia, Rebecca não apareceu na escola. Na hora do almoço, Stephanie estava sentado em torno de nós, como de costume, quando o assistente principal veio dar um aviso com seu megafone.




- Peço um pouco de atenção por favor – Todo ficou em silêncio. – A polícia nos informou que uma de suas colegas, Rebecca, esta desaparecia.




Pele dourada de Stephanie ficou branco. Ela congelou.




- Os pais delas estão muitos preocupados. Se algum de vocês sabe alguma coisa sobre isso, por favor, venha falar comigo depois da aula. Por enquanto é isso.




- Stephanie ... – Eu sussurrei. Eu estava com muito medo por ela. Eu estava com muito medo de que ela poderia fazer. Ela olhou para mim e disse – Não diga nada.




Ela se levantou e saiu correndo do refeitório. Eu persegui atrás dela.




- Stephanie! Stephanie! O que você está fazendo?




Ela continuou correndo de mim então tirou seu telefone do bolso.




- Não tente me parar, Jack. Para sobreviver eu vou precisar de mais tempo. Posso ficar mais uma semana se eu colocar alguém no jogo, e isso vai me dar três semanas para encontrar.




- Stephanie, ouça o que esta dizendo, quem você pensa em amaldiçoar agora? Você mataria mais alguém por um pouco de tempo extra? Olha o que aconteceu com você!




Ela começou a chorar.




- Eu sei, porra! Mas eu sei quem eu vou amaldiçoar. Ninguém vai sentir falta dele, eu prometo.




- Stephanie, isso não está certo. Você não pode fazer isso. Ninguém merece isso. Deixe-me ajudá-la! Podemos encontrar um objeto de proteção para você juntos!




Ela se virou e me mostrou seu telefone celular. Ela tinha acabado de enviar uma mensagem que dizia: "Bem-vindo ao jogo".




Ela enviou para Rottenbacher.




Eu comecei a chorar. Agarrei ela tão firmemente quanto pude. – Stephanie, Stephanie. Eu te amo. Mas eu sinto muito. Isso não está certo. Nada disso é certo.




Ela segurou em mim e começou a chorar profundamente também. Nos abraçamos lá por quase uma hora. Eu ainda me lembro como se fosse ontem.




Então, naquela noite, antes de irmos para casa, nós dois resolvemos que começaríamos a procurar um item de proteção no dia seguinte.

No dia seguinte, eu estava andando com Stephanie, depois da escola, quando Rottenbacher se aproximou de nós com o seu telefone celular. Ele estava furioso.




- Isso é algum tipo de piada sua vadia de olhos puxados?




Verdade seja dita, eu achava que Rottenbacher tinha o direito de estar um pouco irritado. Claro, ele era um maníaco pervertido nazista, mas com todos os boatos de assassinato por aí, eu poderia imaginar alguém estar com raiva após receber uma mensagem de texto como esse.




Mas mesmo assim, eu não ia deixar ninguém falar com a minha namorada assim.




- Hey cara, olha o respeito! Essa não é a forma de se falar com uma dama!




- Dama? – Rottenbacher gritou – Essa dai não é nenhuma dama! Ela é apenas uma vadia e ela tentou me matar! Aposto que você matou a outra menina, também, não é? Rebecca? Ela está desaparecida por sua causa não é?




Stephanie começou a chorar novamente.




Eu puxei meu braço para trás e dei um soco tão forte que pude no rosto do Rottenbacher. Ele tropeçou para trás alguns passos e passou a mão na boca, da qual escorria um pouco de fluxo de sangue, mas ele manteve a compostura.




Eu meio que pensei que ele iria pra cima de mim para me bater.




Depois de um momento ele falou:




- Você não entende né Stephanie? Eu já estou no jogo. Eu sempre estive. Eu sei das regras e o tempo extra que você tem. Mas ao contrário de você, eu nunca precisei matar ninguém. "




- Bobagem – Eu disse – Se tudo isso é verdade, então como é que você ainda esta vivo?




De repente, me lembrei do cilício que Rottenbacher usava em torno de sua perna que lhe causou a mancar em agonia, e que Stephanie tinha me dito na hora do almoço.




Sempre que um novo item de proteção foi descoberto, o que quer que fosse, faria com que seu portador a sofra.




- Você tem um item de proteção.




Os olhos de Stephanie se iluminou. Ficou claro que havia percebido a mesma coisa que eu tinha. Rottenbacher sorriu – Isso mesmo, e se eu fosse sua namorada, me preocupava em encontrar algum item ao invés de fazer novas vitimas.




Stephanie olhou para ele com medo em seus olhos.




Os dias se passaram e por mais que tentemos, Stephanie e eu não conseguíamos encontrar nada que poderíamos qualificar como um item de proteção. Estávamos nos aproximando do prazo de duas semanas e ela estava parecendo cada vez mais assustada a cada dia. Seu cabelo estava uma bagunça, sua personalidade geralmente borbulhante era triste e perturbada. Ela olhava para o nada durante as aulas e orava constantemente.

Após o prazo de duas semanas, nós dois estávamos aterrorizados. Ela veio até mim na escola e disse: - Jack, eu quero que você durma comigo esta noite. Fique comigo a noite toda. Não deixe que me peguem.




Eu não podia recusar. Eu apareci em sua casa tarde da noite e entrei pela sua janela. Dormimos juntos. Foi agridoce.




Ela foi dormir me segurando, mas eu fiquei acordado a maior parte da noite observando e esperando, até que eu finalmente cai no sono por volta das 4:30 da manhã de tão exausto.




No dia seguinte, quando acordei, tudo que eu conseguia pensar era "Stephanie!" Eu olhei ao redor freneticamente. Ela não estava na cama ao meu lado.




- Stephanie! – Eu gritei alto e sai da cama e comecei a procurá-la. Caminhei em sua cozinha.




- Não fale tão alto – disse uma voz. Era Stephanie. Eu me virei para vê-la sentada em uma mesa redonda na cozinha. Ela estava sorrindo e parecia tão aflita como sempre.




Dei um suspiro de alívio.




- Meus pais já foram trabalhar, mas eu não quero que os vizinhos a fiquem desconfiados de alguma coisa.




Chorei de alívio. O tempo extra dela tinha acabado e ela estava segura. Nada havia chegado para ela. Corri todo o chão da cozinha e abracei ela e nos beijamos.




Tudo estava normal.




Por duas semanas.




Então eu fui para a escola um dia e nove de nossos colegas havia desaparecido, incluindo Sam.




Todo mundo estava apavorado. Ninguém sabia o que tinha acontecido com eles ou para onde eles teriam ido. Ninguém sabia, exceto eu e a pessoa que era responsável por isso: Stephanie.




Se a quantidade de tempo prolongado foi reduzido pela metade a cada vez que ela trouxe alguém para o jogo, significava que seu tempo extra estaria funcionando novamente até esta noite.




Eu confrontei ela sobre isso depois da escola.




- Stephanie, a polícia está ficando desconfiada. Você não pode mais fazer isso, e eu não posso te ver fazendo isso. Isso é errado. Ele é mau!




Ela me olhou em silêncio. Ainda me lembro do olhar em seus olhos naquele dia. Neste ponto, tornou-se claro para mim que a menina que eu tinha conhecido e amado estava muito longe, e tudo o que restava era uma desalmada, perversa que se agarrava à vida e temia a morte mais do que tudo. Mas mesmo assim, eu ainda a amava mais do que tudo. Ela foi minha primeira e única namorada, eu não poderia deixá-la ir. Eu não podia deixar que nada aconteça a ela.




- Está tudo bem – ela disse – Eu não vou mais fazer isso. Eu aceito o que as consequências. Ninguém mais vai morrer por minha causa.

- Stephanie ... você tem certeza? Talvez ainda podemos encontrar um item de proteção para você, se procurarmos agora.




Ela olhou para baixo tristemente – Não há mais motivo para fugir do meu destino. Só quero passar a noite com você hoje à noite, ok? Só mais uma noite juntos. Isso é tudo que eu quero.




Eu fiquei com o coração partido. Tudo era muito melancólico e muito melodramático. Eu estava tão triste ao ouvir suas palavras que ela seria tirada de mim.




Eu vomitei. Vomitei e vomitei repetidamente em uma lata de lixo próximo de nos tentando revidar um fluxo interminável de lágrimas.




Naquela noite, ela dormiu comigo de novo. Doente, fraco e cansado, eu desmaiei de cansaço perto das 3h00.




Menos de uma hora depois, eu acordei com um sobressalto.




Stephanie foi embora.




Sentei-me e olhei em volta, em seguida encontrei um bilhete. Eu li.




“[Jack]: Sinto muito por ter mentido para você novamente, mas eu não estou pronto para morrer ainda"




Um calafrio percorreu minha espinha. Eu continuei a ler.




"Eu descobri o que eu preciso fazer. Não se preocupe, como eu prometi, ninguém vai morrer por minha causa”




O que ela poderia estar pensando? Eu olhei em volta do meu quarto. De repente, notei que a pistola calibre .45 que meu pai comprou-me para o meu aniversário de 18 anos havia desaparecido do meu quarto, e agora tudo fez sentido.




É por isso que ela queria passar a noite comigo esta noite. Ela queria que a minha arma. ela estava planejando ir atrás Rottenbacher e tomar o seu item de proteção.




O tão rápido que pude coloquei uma roupa e sai correndo para o carro do meu pai. Eu sai em disparada em direção apartamento de Rottenbacher.




Quando cheguei lá, notei que a fechadura havia sido baleada e de fora e ouvia vozes no vindo de dentro.




Eu empurrei a porta aberta – O que está acontecendo aqui? – Eu gritei.




Olhei em volta. Stephanie estava apontando a arma para. As paredes do apartamento estavam cobertas com fotos de Adolf Hitler e banners suástica. Havia chicotes e correntes espalhadas pelo chão do quarto. Rottenbacher estava pisando em torno de pijamas de manga cumprida e xingando ela em sua forma neonazista típica, gritando sobre 'invasão de domicílio' e sobre "chamar a polícia" e isso e aquilo. Ele estava mesmo usando aquela braçadeira nazista estúpida. Era óbvio que esse cara era um fanático louco.




Stephanie gritou para ele – Cale a boca!

Ela disparou dois tiros contra a parede atrás dele.




- Agora me dê essa coisa farpada de tortura que você está sempre usando, ou eu vou matá-lo agora mesmo.




A voz dela era assustadora.




Rottenbacher ficou no lugar por um momento e, lentamente começou a tirar as calças do pijama.




- Você está cometendo um grande erro. Você deveria apenas aceitar as coisas como são e morrer com dignidade. Você não vai conseguir acabar com isso.




Ele tirou o Cilicio de sua perna, do qual escorria uma pequena quantidade de sangue e entregou a ela.




Imediatamente, ela colocou-o em sua própria perna com uma mão, mexendo com a minha pistola, enquanto ela apertou até doer, e sua própria perna começou a sangrar um pouco.




- Vamos, Jack – Ela sussurrou e se virou para sair.




Comecei a sair com ela. Do apartamento, ouvi gritos de Rottenbacher.




- Você não vai se safar dessa! Ele vai vir para você e ele vai arrastá-lo para o inferno pelo o que você fez! Você vai pagar pelas vidas dos seus colegas!




Eu podia ver que ela estava chorando um pouco à medida que nos afastávamos.




Eu estava mal. Fiquei enojado com tudo isso. Eu fiquei com nojo de Stephanie por ser tão cruel e egoísta, e eu fiquei com nojo de mim mesmo que assisti tudo isso e vendo os sinais, e não fazer nada para detê-la. Mas pelo menos agora ela estaria segura.




Enquanto caminhávamos de volta para o carro, eu fiz uma pequena oração para Rottenbacher na esperança de que ele pudesse encontrar um novo item de proteção dentro de duas semanas. Ele pode ter sido um bastardo racista, mas de certa forma, ele ainda mais bondoso do que Stephanie. E se o que ele disse sobre nunca trazer ninguém ao jogo fosse verdade, e ele não merecia morrer por isso.




Eu deixei Stephanie em sua casa. Ela estava exausta. Eu teria dado-lhe um beijo, mas eu estava muito enjoado e só queria que todo o calvário acabasse.




- Boa noite – Eu sussurrei pra ela.




- Boa noite, Jack. Eu te amo - ela sussurrou de volta, e saiu do carro e voltou para sua casa.




Eu comecei a dirigir para casa, exausto com tudo que aconteceu.




De repente, meu celular começou a tocar. Eu o peguei. Era uma chamada da Stephanie.

Eu perguntei.




- Alô?




A primeira coisa que ouvi foi um grito, seguido pelo que soava como o barulho de bater em sua porta.




- Jack! Me ajude! Ele está aqui! Ele está aqui, e ele está vindo para mim!




- O quê? Espere, Stephanie!




Fiz uma reviravolta na com o carro e sai em disparada de volta para sua casa. Stephanie estava se tornando mais frenética.




De repente, do outro lado da linha, ouvi o som de sua porta sendo surrada, seguido por outro grito. Eu podia ouvir Stephanie gritando no topo de seus pulmões, meu sangue gelou com grito. Eu ainda me lembro do momento perfeitamente, e eu me lembro dos gritos dela palavra por palavra.




- Não, Não, eu não quero morrer! - A adrenalina subiu no meu coração e eu pisei no acelerador.

-Não, Não, Por favor, Pare!




Ela gritou novamente e ouvi o que parecia ser o telefone batendo no chão os gritos de Stephanie foi ficando cada vez mais longe.




E, em seguida, o ar morto.




- Stephanie? Stephanie! Responda porra!




Não obtendo resposta, eu desliguei e chamei a polícia.




Quando cheguei na casa de Stephanie, a porta da frente havia sido esmagada, eu estacionei o carro em seu gramado e pulou para fora, carregando minha pistola calibre .45 comigo.




Corri para dentro, procurando pelos corredores. Tudo estava em câmera lenta.




Então, eu fui para o quarto de Stephanie. Eu acendi a luz e verificado todos os cantos com a minha pistola na liderança. Finalmente, eu abaixei a arma quando algo me chamou a atenção no centro da sala. O celular de Stephanie estava jogado no chão ao lado de sua cama.




No meio da sala no tapete, tinha uma pequena mancha de sangue. Não era mais do que algumas gotas. Mas a visão mais arrepiante de tudo era que a partir da borda da cama dela até a porta de seu quarto que levava para o corredor havia um rastro de marcas de garras que ela tinha deixado como algo ou alguém tivesse arrastado para longe de sua condenação.




Eu não aguentava mais.Me Virei e sai do quarto. Na saída, eu não pude deixar de notar que ela tinha arrancado a maioria de suas unhas arranhando o tapete e que eles estavam espalhados perto dos trilhos que seus dedos haviam deixado.




Eu podia ouvir as sirenes chegando à distância













Passaram os dias, então semanas, depois meses. A polícia fez investigações, eles me questionaram muitas vezes, minhas história eram sempre iguais. Eu disse a eles a verdade, como eu sabia. Eu acho que eles não acreditaram em mim, mas todas as evidências comprovaram minhas história e não havia nada que eles pudessem usar para me julgar como culpado. Então eles me liberaram.




As coisas gradualmente voltou ao normal.




Nossas aulas voltaram ao normal e eu terminei o ano depois fui para a faculdade.




Mas havia uma coisa que ainda me incomodava a respeito de Rottenbacher. É que ele não desapareceu como as outras pessoas. E a Stephanie tinha feito certo e conseguiu seu item, mas mesmo assim ela foi arrastada.




Isso pode significar apenas duas coisas: Ou as regras estavam erradas, ou foi Rottenbacher que se livrou de minha namorada. Se este fosse o caso, eu mesmo vou lançar minha vingança sobre ele.

Medo das Janelas

Eu tenho medo de olhar as janelas à noite. Para algumas pessoas isso é só paranoia, certo? Você não quer olhar para fora de sua janela à noite e ficar cara a cara com uma abominável criatura. Mas, novamente, é só paranoia, certo? Talvez seja apenas fruto da minha imaginação devido aos filmes de terror e creepypastas. Bem, deixe-me contar um motivo para ter medo das janelas
Por algum motivo você vai olhar para fora da janela durante a noite. Você pode quer saber o que o tempo esta, ou você pode ter uma razão completamente diferente. Independentemente da sua razão, você não está esperando ninguém parado do lado de fora de sua janela. Você olha para seu computador. Está ficando tarde. É só você e seu amigo em casa. Você olha para ele e percebe que ele está já esta dormindo. Você deve ir dormir também, mas você quer gastar um pouco mais de tempo lendo algumas creepypastas. Você vê um vulto passando pela janela. Ao se aproximar, você não vê nada. Você fica aliviado. então volta a mexer no seu computador. Agora escutou um barulho alto vindo de sua janela. então vc tranca a porta do quarto e esconde as chaves no bolso do seu amigo que continua dormindo.
Você se aproxima da janela para olhar, mas dessa vez fica em estado de choque. Agora você tem uma razão para ter medo das janelas. Você vê um pendurado do lado de fora de sua janela. Você está aterrorizado.
É o corpo do seu amigo que esta pendurado.
Então que você percebe que seu amigo estava em sua cama há poucos minutos. Você olha em cima da sua cama e vê alguém deitado lá. Este não é seu amigo.

O Lobisomem




Era uma noite de lua cheia e apesar de sua luz ajudar a clarear o caminho, criava sombras assustadoras na mata. Vitor caminhava por uma trilha com um pequeno lampião na mão, que o ajudaria a avistar alguma cobra no caminho, e um facão na outra mão para sua proteção. Como era uma região serrana a neblina se formava lentamente tornando a paisagem mais fria e sinistra.
Acostumado com a vida da roça, Vitor caminhava indiferente à situação, porém atento aos sons da mata. Quando estava próximo de casa escutou um barulho não muito longe dele. Pareceu ser um rosnado. Se concentrou na sua audição tentando adivinhar de que lado viria aqueles ruídos. O que poderia ser? Talvez algum cachorro do mato. Acelerou seus passos e apertou o cabo do facão para se sentir mais seguro. Novamente ouviu o rosnado de um bicho, desta vez mais alto, era como se aquilo estivesse mais próximo. Continuou caminhando quando avistou um vulto negro pular na trilha logo a sua frente. Como defesa colocou as duas mãos para frente com o facão em posição ofensiva e o lampião iluminando a criatura .
Viu algo que nunca havia visto antes. Uma espécie de cachorro muito grande, sua boca se abria ameaçadoramente mostrando presas afiadas. O seu corpo era coberto de pelos negros e suas patas eram grandes como as de um urso. A criatura babava, rosnava e avançava em sua direção. Vitor desceu o facão e acertou a orelha do bicho que ganiu e recuou para a lateral da trilha. Os sons que ela emanava pareciam ser coisa de outro mundo. Gemidos horríveis. Recuperado do choque inicial, começou a correr pela trilha. Correu o mais que pode até chegar em casa. Abriu a porta e a trancou procurando imediatamente pelo rifle que possuía.
Sua esposa levantou e veio ver o que estava acontecendo. Ao olhar para o seu marido viu o terror estampado em seus olhos. Perguntou o que estava acontecendo e Vitor disse que uma coisa ruim havia cruzado o seu caminho, mas que tinha lhe arrancado uma orelha. Lá fora, ao longe , ainda ouvia-se os ganidos e rosnados. Ficou atento próximo a porta dizendo que se a criatura quisesse entrar iria estourar a sua cabeça. A mulher se agarrou a um crucifixo e ajoelhada pôs-se a rezar. Aos poucos os ganidos cessaram e ao que parece o bicho foi embora.
No dia seguinte Vitor e sua esposa foram até os seus vizinhos perguntar se também haviam visto ou ouvido algo estranho na noite anterior e para sua surpresa, encontraram um deles com um estranho curativo na região da orelha... Parecia que um pedaço dela havia sido decepada. Rumores correram dizendo que aquele velho solitário era um lobisomem.
Vitor tinha ido até o seu vizinho participar de um mutirão para a construção de um celeiro. O tempo para concluir a tarefa acabou se alongando mais que o esperado e a escuridão avançou rápido. Terminado o serviço do dia e depois de algumas conversas todos seguiram por caminhos diferentes rumo às suas casas.

O Jogo da Confiança


Abro meus olhos e olho para o teto. Estou preso em uma cadeira, não posso me mover. Alguma espécie de cinto está prensando minha cabeça no lugar para o encosto me forçando a olhar apenas para o teto. Eu movo meus olhos para baixo, posso ver o rosto de outro homem aqui.
A cabeça dele também esta amarrada. Seus olhos não param de se mover para esquerda e à direita, ele está lutando para tentar se libertar. Eu também tento me libertar, sabendo que seria inútil, mas continuo tentando de qualquer maneira. A cadeira esta parafusada no chão. O homem está muito perto de mim, se pudéssemos avançar, nós provavelmente poderíamos nos tocar. Eu estou com medo. Eu não tenho nenhuma ideia de como isso pode acabar.
- Hey - eu disse - você sabe o que está acontecendo aqui?
- Não! Fui dormir e acordei amarrado nessa porra de cadeira com algum babaca na minha frente, que aparentemente, na mesma merda situação
Pergunta estúpida, eu suponho - Você pode mover outra coisa além de seus olhos e boca?
– Que merda, só consigo mover meus dedos dos pés e das mãos.
- Ok, ok, Parece que estamos presos aqui até que quem fez isso decida decida explicar o que esta acontecendo. Qual é o seu nome?
-Mike.
- Eu me chamo Chuck – Eu estou curioso sobre esse homem. Por que eu e ele estamos presos aqui? Talvez ele mesmo que me prendeu nessa cadeira - Você pode pensar em qualquer motivo para você está aqui? Você machucou alguém? Roubou de alguém? Alguma coisa?
- Porra cara, eu nunca fiz nada - ele grita – Duas multas por excesso de velocidade e nada mais. Você acha que alguém iria pelo menos dizer por que eles sequestraram você?
-Eu não consigo pensar em nenhum motivo também - eu digo com sinceridade.
Eu olho para ele, para ver se reconheço ele de algum lugar. Mas nunca vi ele em minha vida. – Mike, você me reconhece de algum lugar?
- Eu acho que não.
- Somos dois desconhecidos estranhos e inocentes. Eu acho que é apenas coincidência. Mas para quê?
Eu olho em volta o tanto quanto eu posso. O teto é alto e eu não consigo ver nenhuma parede. Existe um foco de luz de alta sobre a cabeça nos iluminando. Todos os meus dedos podem sentir são as bordas do braço. Eu não posso ouvir nada além da minha própria respiração e as tentativas de movimentos de meu novo companheiro. Porquê motivos estamos aqui? É alguma espécie de tortura?
Algum psicótico nos trouxe aqui? Seja qual for a resposta, eu prevejo que isso não vai acabar bem. Espero que eu esteja errado.
Eu olho de novo para ele. Ele também está olhando para mim, em pânico, a boca aberta e ofegante. Eu movo meus braços o máximo que eu posso
- Parece tiras ou algo está mantendo meu braço esquerdo e bandas de metal estão em torno de meu braço direito.
-Mas que porra? O que eles estão querendo...
Um barulho alto começou a sair das caixas de som que estava no local. E uma voz retumbante começou a falar.

- Boa noite senhores. Eu quero jogar um jogo. Até agora, naquilo que você chamam de vida, confiar nas pessoas foi sempre um grande problema pra vocês. Mike e Chuck Vocês agora fazem parte do meu joguinho. Entre vocês dois há uma mesa. E nessa mesa há uma arma carregada. Daqui alguns minutos o dispositivo que prende o braço direito de vocês ira liberta-los. O primeiro a pegar a arma e matar o outro vai ganhar como prêmio a própria liberdade. O outro será eliminado e você nunca vai ser incomodado novamente. Se nenhum de vocês disparar a arma dentro de cinco minutos após seus braços forem livres, uma corrente elétrica letal será enviado através de suas cadeiras e ira matar os dois, muito dolorosamente na verdade. Que o jogo comece.

Silêncio. Eu realmente não sei mais como isso pode acabar.
- Que porra é essa, Chuck?
- Eu acho que nós vamos ter que esperar. Talvez eles querem que a gente começe a conhecer o homem que temos que matar.
- Eu não quero matar ninguém! Mas eu com certeza não quero morrer!
- Bem, você prefere me matar ou morrer? Essa é a pergunta importante! A sua vida vale mais a pena que a minha? Você poderá viver sua vida, sabendo que você matou alguém pra continuar vivendo
- Não.... Eu prefiro morrer do que matar alguém, mas eu prefiro viver e sem precisar matar ninguém.
- Eu penso da mesma forma Mike, mas a menos que você acha que possamos desatar o nó em cinco minutos com apenas uma mão ...
Ele ficou em silêncio por um momento, depois começou a sussurrar.
– Não sei? E se conseguisse?
- Certo. Mas como podemos saber se teremos mesmo cinco minutos? Como eu posso confiar em você? Se quando eu estiver quase me soltando, como eu saberei que você não vai com a arma?
- Como eu disse! Eu prefiro morrer do que matar alguém. A melhor escolha que podemos fazer é tentar trabalharmos juntos para sairmos vivos juntos.
- Eu acho que é a única maneira de não nos tornarmos assassinos. - Eu sorrio, mesmo que ele não possa me ver - eu confio em você, você pode confiar em mim também.
Então, esse é o nosso plano, vamos tentar nos libertar e espero que possamos fazê-lo em tempo. Eu não vou tentar pegar a arma e acho que Mike também não ira tentar. Eu começo a bolar uma tática para me soltar. Com um braço livre com certeza será possível soltar o outro braço. E com as duas mãos livres fica mais fácil para soltar o cinto que prende minha cabeça.
- Parece que há três tiras em cada membro, uma na cabeça, um em meus ombros e uma volta da minha cintura.
-São doze tiras no total, cinco minutos é mais que o suficiente.
Vamos esperar.
- Então, você tem uma família Chuck?
- Não, não realmente meus pais estão por perto e eu vejo de vez em quando. Eu tenho apebas alguns amigos, mais nada. E você?
- Eu tenho uma namorada e um filho, e o resto da família. Eu realmente quero voltar a eles. Eu consegui um novo emprego e estou me preparando para comprar minha própria casa. As coisas estavam indo muito bem. Que merda cara! Por que isso tem que acontecer logo agora?
-Por que isso esta acontecendo com a gente? Por que as pessoas gostam tanto de morte?
A vida de alguém como eu contra alguém como ele não parece justo. Eu ainda quero viver apesar de tudo. Eu não quero matá-lo, mas eu não vou me oferecer como um sacrifício para que ele possa viver.
A única coisa que uma pessoa razoável faria é o nosso plano. Nós conversamos por um tempo. Ele me disse sobre onde ele cresceu, o que ele faz para ganhar a vida, como ele conheceu sua namorada, sobre o quão maravilhoso é seu filho. Eu falo sobre algumas coisas, a escola, os amigos, os meus planos na vida. Depois ficamos em silêncio por quase uma hora. Ainda assim, nada aconteceu.
-Ei! Vamos lá! Nós vamos ficar aqui o dia todo?
Nenhuma resposta, apenas o silêncio.
Mike está tremendo, nós dois estamos assustado com o que possa acontecer
- Eu quero ver meu filho novamente. Eu quero sair daqui.
-Mike, apenas relaxe. Pense em como você vai sair daqui, pensar em como livrar o outro braço, a cabeça, o peito, as pernas.
- Tudo bem, tudo bem. Estou bem - Ele não parece bem.
Vamos esperar mais um pouco. Toda vez que eu olho para baixo, Mike parece pior. Eu tento falar com ele, para distrai-lo, mas ele não vai falar de volta. Eu espero um pouco, imaginando nós dois ja livres desse jogo maldito. Ao olhar para ele, parece que eu estive aqui por anos, aqui sentado, olhando para esta mesa. Eventualmente, ele começa a resmungar, mas posso ouvi-lo.
- Não sei se esse plano pode dar certo.Quem nos prendeu aqui poderia estar do lado de fora pronto para nos matar assim que sairmos. Eu nem sei onde estamos. Poderíamos estar no meio do deserto ou na Antártica. Aqui esta tão escuro que poderia haver mais alguém na sala apenas observando e poderia ter escutado o tempo todo e sabem o que pretendemos fazer. Eu nem sei o que está me segurando. Alguém tem que morrer e isso com certeza não serei eu.
-Mike, Mike, Mike foco. Concentre-se em sair. Ninguém tem que morrer. Eu sei disso. Você tem que saber disso também. Doze correias, é só isso. Sairemos vivo ok?

*Clique.*

Contenção é liberada. Eu levanto o meu braço direito para o cinto que está na minha cabeça e começo a tentar me soltar. Vejo Mike chegar do outro lado da mesa, eu sei que não posso alcança-lo
- Desculpa Chuck, eu tenho uma família. Eu tenho mais para viver do que você!
- Não faça isso! Ainda há tempo! Não volte para sua casa como um assassino!
- Foda-se

O cinto na minha cabeça é solta, eu olho para baixo rapidamente. Sua mão esta estendia para mim apontando a arma. Então ele atira. Não há balas

- Cinco anos - eu digo enquanto me levanto, ele fica surpreso ao ver que eu nunca estive amarrado. Eu estendo a mão para o interruptor da matança - Cinco anos com as pessoas mais diferentes possíveis! Mas todos chegam até a arma!

Diário do Sr. Welldone



Olá.
Eu sou o Sr. Welldone.
Eu assisti o coito entre seus pais que lhe concedeu a vida e eu gritei de horror. Eu te vi nascer como um parasita chocado, sem pelos e engasgos, e eu cerrei os dentes no ódio, deslizando-os uns sobre os outros de novo e de novo e de novo e de novo e de novo, até que ficassem plano e liso. Eu vou ver você murchar e envelhecer, enquanto o seu corpo congela o peso de seus anos puxando a tua carne de seu corpo e eu vou sorrir e achar graça, rir e rir mais uma vez. Vou ver o seu cadáver dissecado bombeado cheio de produtos químicos e superficiais, enterrados na lama para alimentar os “sem olhos”, criaturas subterrâneas da terra e vou uivar, porque eu sei para onde você está indo.
É para o inferno que você esta indo.
Eu sei os segredos desta terra, assim como as que vieram antes dela. Vou trazer o fim e você não pode me impedir.
Você lê esses contos e você não sabe que a cada vez você lê, cada vez que você criar e recriar, cada vez que você recontar, com cada você reivindica a posse dele, você acena para Fim.
Por que haverá alguns dentre vós que vai tentar desafiar estes contos. Você vai procurá-los. Aqueles que fazem com paixão vai descobrir que muitos desses contos são falsos... Mas alguns serão no mínimo, angustiantes. Outros vão lhe deixar cicatrizes para o resto de seus dias fugazes. E outros deixarão você despojados de sua carne.
E assim, sua carne será usada para construir mais e mais e mais contos. Torcido e esticado para clamar a indivíduos mais curiosos.
E eu vou sorrir com os dentes cerrados firmemente, firmemente, firmemente, até ouvir um estalo de pop satisfatório. Meus olhos não piscam; observando tudo cair no lugar; amplo e vazio; chorando e murcho saborosamente, em agonia prolongada.
Eu estou excitado. Estou muito excitado.
Mesmo enquanto você está lendo, alguns de vocês estão mais encorajados do que outros. A parte doente de você que anseia para o Fim esta sussurrando em sua mente para continuar, fazendo com que você queira ver o horror, a dor, o sangue, a morte. Você quer sentir. Você quer ver o que está escondido no escuro, além da visão, olfato, paladar, audição e tato.
Continue.Continue lendo. Eu vou te mostrar coisas tão maravilhosas.


Cap2. No escuro

Olá. Não é o que você não pode ver no escuro que você teme.
Mas, parece que a maioria têm se consolado com a essa afirmação banal "As pessoas temem o desconhecido." A humanidade encontra um conforto estranho nesta declaração. Se as pessoas de fato, temem o desconhecido, esta afirmação seria semelhante a se você fechasse seus olhos e espírito com horror que corta a alma que se esconde na parte de trás da mente de cada ser humano.
Não, não é o que você não pode ver no escuro que você teme.
É o que você vai ver se você olhar muito tempo e atentamente para ele.
Você vai ver que o que está na escuridão é os mesmos que estão na claridade. Você vai tentar amenizar esse aguilhão do medo em sua mente entorpecida assegurando-se que é simplesmente uma invenção das faculdades desenfreado do subconsciente.
Mas não é. Sim, vocês temem o escuro por uma razão.
Mas a razão não é o que você pensa que seja.

Cap3. A imprudência dos ignorantes 

Olá.Muitos companheiros, na sua sabedoria marcadamente - menos do que infinito, escolhem para provar sua masculinidade, buscando um local que dizem acontecer eventos do "sobrenatural" O que um termo repugnante e paradoxo o termo "sobrenatural". Como pode ser sobrenatural se esses eventos acontecem o tempo todo?
Não está certo.Muitas dessas almas "corajosas" que partiram em busca das emoções noturnas do desconhecido, descobriram que há pouco a temer e apesar do suor frio que sentiram e um pressentimento de sua evidência à resposta, optaram por simplesmente chamar de “sobrenatural” a percepção de algo tão comum no mundo.
Que tolos. Mas de fato, essas forças não estão em excesso, que uma pessoa pode achar que ele ou ela nunca vai ver nada além do mundano. São aqueles que abraçam o medo que encontram evidências mais surpreendentes que apoia a possibilidade de entidades terrenas e energias além da nossa compreensão atual. O medo é mais do que um aviso biológico de perigo iminente; ele é um senso, um pouco diferente do que os cinco sensos a maioria das pessoas está familiarizada. Para ignorar o seu medo, basta fechar os olhos para tais segredos possuídos de beleza além imaginação da maioria dos mortais. E assim eu vou dar este último conselho aos que desejam confirmar a existência do "sobrenatural". Primeiro assuma que você tem medo. Atice seu fogo e aventure-se na Escuridão.
Você vai ver coisas tão maravilhosas.

Cap4. As sombras

Olá.De todas as coisas mais maravilhosas para ser visto neste mundo, a melhor deles reside na periferia do mundo, o superficial, o mundano, o valor, a duplicidade, miséria, repugnante, odiável, desprezível, nojenta, realidade insípida que a humanidade se apega.
Perdoe-me. Mas, ainda há brilho no canto dos olhos dos que vivem meio ao lixo. Aquelas almas esquecidas pela humanidade que para a sorte deles nunca conseguirão um espaço nessa sociedade assombrosa que você vive, seu meio social me causa um medo vago, meus olhos não piscam, mas desejam se fechar ao sentir as luzes sendo apagadas na noite, sem o menor desejo de abri-los novamente ao menos que a luz reconfortante da manhã dissipa as possibilidades da escuridão.
Que desperdício, que ridículo. Abra seus olhos e use os recursos deste órgão maravilhoso. Mantenha-os sempre abertos quando for ao banheiro esta noite, sugiro que você preste atenção ao negro e frio dos corredores que te esperam do outro lado da porta. Olhe atentamente para que você possa ver, fora de lugar com o silêncio característico da noite, rapidamente passando para destinos desconhecidos.
Mas por nada o desafie. Por nada. Nada. Nada.
Algumas coisas estão lá para ser vistas e não para interagir de outras maneiras.
Apenas em enxergá-los, já lhe trá-la graves consequências, pois eles acreditam que ainda não podem ser vistos, eles estão te invejando a capacidade que você tem de viver.
Oh sim, “só viver”. Então me obedeça. Olhe, mas não toque, ou fale, ou aprecie.
Só então, talvez você vá ouvi-los. Fracamente na primeira ocasião, mas em todas as ocasiões posteriores, será impossível ignorá-los. Mesmo eles já estando como agora, observando-lhe a partir dos cantos mais escuros de seu refugio onde a maioria não reconhece sua presença.
Contenha-se em observar.
Isso. Contenha-se. Não olhe agora. Esse contentamento é a única barreira contra a sua depredação.
Se você puder fazer isso, se você puder suportar as tentações da escuridão e controlar a si mesmo primordialmente, talvez então você esteja preparado. Preparado para mais.
Muito mais.

Cap5.Coisas Que Você Vai Ver

Olá.Contos de criaturas estranhas, ocorrências e avistamentos persistem desde os primeiros dias da humanidade até hoje. Tentar descartá-los é tolice, como é acreditar cegamente em alguma religião.
Mas para aqueles que procurarem o escuro, verá horrores que vai quebrar a sua mente humana.
Era uma vez um tempo em que o homem percebeu seu lugar no universo. Mas as coisas mudam. Sempre mudam. Estão sempre mudando. No entanto, mesmo na história moderna houve aqueles que entenderam o papel da humanidade. Porém, uma visão sábia de tais indivíduos se virou para examinar a mundanidade da natureza, em vez de suas qualidades inexplicáveis​​. Alguns dedicam seu tempo para entender de onde veio à vida ao invés de apenas vive-la.
Que desperdício.A maior parte não entende, nem nunca vai entender. Existe apenas o medo e a negação cega. Mesmo quando confrontado com suas "verdades" e “teorias”, a mente humana se fecha e a pessoa tenta desesperadamente encontrar alguma explicação mundana possível para manter a "sanidade". Sério? Sanidade? Uma criatura totalmente forjada de comparação de uma sociedade sem valor. Somente aqueles ousados o suficiente para procurar no escuro, cego e sem sentido, vai ver as antigas "verdades". Você vai ver e você vai entender o seu lugar. Você vai experimentar sentimentos tão poderosos e variados que você não será capaz de atribuir palavras para descrever a experiência.
E então tudo vai acabar.

CapFinal.Entretenimento para o final

Olá. É possível algo ser simultaneamente divertido e enjoativo?
Aparentemente sim.
A humanidade me enoja por suas disputas constantes por pequenos pedaços de papeis de diferentes números e valores, os conflitos hierárquicos de poder que só existe na imaginação das pessoas envolvidas e o uso inútil de suas vidas, a fim de sustentar nada além de um nível insignificante de conforto. Estou enojado. E ainda assim, eu estou entretido. É como ouvir alguma piada cruel se desdobrar. Apenas observo, à espera de algum entre vós descubra sozinho os poderes que a humanidade tem, mas que ainda são desconhecidos pra vocês, mas tão poucos estão dispostos a procurar no escuro para descobrir. Tão cheio de si mesmos, parecem certeza de que você já conhece o funcionamento do universo. Vocês não precisam de mim para que seu mundo seja destruído, vocês já fazem isso sozinho.
Eu não posso esperar para ver.
Eu não posso esperar para ver.
Eu não posso esperar para ver sua cara após descobrir que os que todos procuravam, todos os segredos da origem da vida, estavam bem diante dos seus olhos.
Eu não posso esperar para ver.
Eu não posso esperar para ver todo o fim.
Eu não posso esperar para vê-lo gritar e sofrer. Um magnífico som de carne sendo despojado dos seus ossos, que serão usados para os caprichos da destruição mais horrível da parte consciente do universo e de teu testemunho.Será um saboroso sabor de vingança por terem me submetido à sua monotonia.
No entanto, eu ainda anseio para que pelo menos um só entre vós atinja seus olhos ao nível possa ver a todos os cosmos. Mas eu também anseio para arrancar seus órgãos a partir de suas posições de funcionamento que lhe foram designadas. Simplesmente para saborear a expressão de dor e terror em seus rostos.
Eu me pergunto em quantas partes eu posso dividi-los. Eu me pergunto o que vou fazer quando essas divisões cessarem. 
Eu não posso esperar para ver.
Você já se encontrou lendo ou ouvindo uma história de terror, e pensando:: "Isso não é tão assustador"?
Eu já me encontrei nessa posição várias vezes ao longo dos anos, e embora alguns diriam que eu estou ficando velho demais para estar acreditar nessas histórias, muitas vezes eu encontrei-me amargamente decepcionado com meus amigos que se esforçam para me contar uma história que me faria perder noites de sono.
Bem, isso foi até um morador de rua, que parecia mais um louco me contar uma história sobre a garota triste, como eu estava no ponto de ônibus fui obrigado a ouvir enquanto o ônibus não chegasse.
Ele me contou sobre a garota triste. Ela não era um fantasma ou monstro, ela era para ser algo diferente ... algo entre este mundo e o outro ...
Esse mendigo afirmou que ela apareceria ao meu lado, agachada e chorando, com o rosto escondido. Também disse que ela poderia aparecer a qualquer momento, mesmo à luz do dia. Eu não me assustei, se fosse algo que ela aparecia apenas a noite, talvez a história seria mais assustadora.
Continuando, ele disse que a Menina Triste estaria sentada e chorando, até que alguém se tocasse nela, quando alguém chegar perto o bastante ela apenas sumiria. deixando uma bilhete escrito que 3 pessoas morreriam nesse dia, a primeira morte seria de alguém qualquer que estivesse próximo de vc nos últimos minutos, a segunda pessoas a morrer seria algum familiar, e a terceira vitima seria vc msm, ao menos que vc matasse alguém para ocupar a morte no seu lugar.
Bom, o ônibus chegou assim q ele terminou de contar isso, eu entrei no ônibus e assim que passei pela catraca olhei para o lado de fora e vi o tal mendigo desaparecendo, eu realmente não acreditei no que vi, ele simplesmente foi... sumindo.
Eu me sentei no no fundo do veiculo, e logo percebi que a garota ao meu lado estava chorando, eu acreditei que era apenas coincidência e decidi me aproximar para perguntar o que tinha acontecido, para minha surpresa, não foi apenas coincidência, a garota começou a desaparecer, deixando apenas o maldito bilhete, nele estava escrito exatamente o que o mendigo disse. Eu fiquei apavorado, comecei a imaginar quem morreria e como seria minha morte...
Alguns minutos depois um acidente aconteceu. o ônibus bateu contra outro veiculo, o motorista morreu na hora, todos no ônibus estavam apavorados e desceram rapidamente para ver o acidente, para meu espanto, o ônibus se chocou justamente contra o carro do meu pai, que morreu alguns minutos depois.
Agora eu sabia que era real, e que eu era o próximo, ao menos que eu matasse alguém naquele dia...
Eu não sou assassino, nunca desejei matar ninguém, entretanto eu também não queria morrer...Isso é tudo que posso te contar...
Porque você já sabe, que eu não morri naquele dia

Smile Dog



Você já ouviu falar sobre o smile dog certo? Aquela imagem aterrorizante de um Husky siberiano sorrindo de uma forma demoníaca?
Sim. Essa mesma. Bem, eu estava olhando para memes da internet e histórias assustadoras de alguns meses atrás. Me deparei com um vídeo de lendas urbanas que eu achei intrigante .
Eu assisti o vídeo e ele falava alguns fatos básicos sobre a combustão humana espontânea e paralisia do sono. A ultima história que contou no vídeo foi sobre o Smile Dog.
Ele simplesmente apresentou a imagem e disse ao espectador a lenda. Eu pesquisei um pouco mais e achei que fosse aterrorizante, mas achei muito legal. Eu comecei a falar sobre isso com os meus amigos na escola no dia seguinte. Ele se transformou em uma espécie de interesse comum.
Meus colegas faziam brincadeiras sobre a lenda, como em uma aula de história a professora nos mostrou algumas fotos de seu casamento, e meu amigo se inclinou para mim e disse: "O noivo dela á mais assustador que o smile dog" sempre fazíamos piadas sobre ela.
Depois disso, nós encontramos outras histórias , como Jeff The Killer, Slenderman, o Dementador e varias outras histórias. E pouco a pouco íamos esquecendo sobre o Smile dog.
Na escola, muitas vezes, eu conversava com um rapaz. Seu nome era Michael e ele era uma criança estranha. Ele era estranho, não conversava muito. Nós não tínhamos ideia de onde ele ficava no horário no almoço, ele não se juntava ao nosso grupo. Ele costumava deixar aulas mais cedo para visitar um hospital porque ele era uma criança bastante doente. Ele me falou de apenas algumas de suas aflições, sendo as mais notáveis a epilepsia e esquizofrenia.
Devido as suas doenças nós não contávamos sobre essas lendas urbanas pra ele, com medo dele aumentar seu nível de esquizofrenia.
Mas um dia ele se aproximou de mim e perguntou sobre o Smile Dog.
Eu respondi:
- Smile o que? Com certeza isso é falso
- Mas eu posso vê-lo.
- Relaxa cara, deve ser sua imaginação
- Mas...
- Smile dog é só uma história para assustar crianças medrosas... Você é uma criança medrosa?
Ele se virou e se afastou de mim sem olhar para trás. Eu não vi Michael no dia seguinte, era para ele estar na nossa sala de aula, mas ele não estava lá. Ninguém, nem mesmo os professores sabiam onde ele estava.Foi depois da nossa primeira aula fui chamado ao escritório do diretor. Quando me sentei na mesa o diretor me disse: "Seu amigo Michael foi internado em um hospital psiquiátrico. Aparentemente, ele viu algo assustador e ele continua tendo visões do mesmo. Você tem alguma ideia do que pode ser?"
Imediatamente me lembrei do Smile Dog.
"Sim senhor ..."
O diretor imediatamente trouxe o seu computador eu pesquisei no google imagens.
Eu mostrei ao diretor a imagem completa do smile dog.
“Oh Deus” ele disse e também me informou que Michael queria me ver .
Ele imediatamente providenciou transporte para me levar ao hospital psiquiátrico. Entrei no edifício colossal com o diretor, onde ele foi barrado por um médico que disse: 'Michael só quer que seu amigo o visite". O diretor me deu um olhar confuso e então eu continuei.
Eu passeava pelo grande corredor intimidativo e cheguei ao quarto 204.
O quarto tinha um piso acolchoado e uma luz branca. Não havia janelas, exceto um slot de visão minúscula através da porta. Eu entrei e quase vomitei .
Michael estava deitado de barriga para baixo no meio da sala, com as mãos apertado seu pescoço. Ele estava morto.
Havia um bilhete rabiscado às pressas deixado ao lado dele, aquele bilhete que era para mim.

"Josh , Eu vi esse tal de Smile Dog que você e seus amigos mencionavam. Ele está em toda parte. Não importa o que fazemos nós não podemos para-lo. Ele aparece mesmo nos momentos mais calmos de sua vida, ele esta sempre nos observando. Ele não para de sorrir. Ele não vai embora! Porque eles me trancaram nessa clinica? POR QUÊ? Agora eu não tenho escapatória, ele ainda esta aqui! Mas os médicos não acreditam em mim. Esta foi a única maneira que eu encontrei de sair daqui. E se o cachorro ainda está lá durante após a minha morte? Quando você está fraco, incapacitado, ele irá arrastá-lo para o inferno de onde ele veio uma vez .Esta é a realidade Josh . Nunca mais mencione sobre o Smile Dog na sua vida. Por favor!"

Eu guardei o bilhete a chamei os médico. Após a inspeção de seu corpo, descobriram que sua mão estava bloqueando uma mordida viciosa terrível em seu pescoço. A marca dos dentes eram de um husky siberiano.
... Alguns dias depois...
Eu não consigo tirar o bilhete da minha mente. Eu não posso acreditar nisso. Ele era um menino tão bom. Lamento cada coisa ruim que eu já lhe disse ... Por que teve que acabar assim por ele?
Há uma pequena parte na minha cabeça que diz que eu sou responsável, e outra parte de minha cabeça acredita que isso tudo falso, e eu deveria ter sido mais consciente das aflições de Michael. O único problema é que eu estou ficando sem opções para acreditar aqui.
Eu não sabia que a esquizofrenia era contagiante. Eu continuo vendo aquele cachorro maldito no canto do meu olho em todos os lugares que eu vou. Está começando a me dar nos nervos.
Espere um minuto ...
É isso?
Não. ..
Estou ouvindo ofegante e coçando na minha porta ...
Deixe-me investigar, eu vou estar de volta em um segundo...