Escrevo isso como uma forma de me desculpar com as pessoas afetadas por meus erros. Eu espero do fundo do meu coração, que se Deus realmente exista, ele me perdoe pelos atos que fiz, embora acho que nem ele me perdoaria.
Minha esposa estava
em estado terminal e alguns meses atrás, ela morreu. Fiquei muito triste com a
perda. Ela era maravilhosa, uma mulher carinhosa. Ela era amável, e todos que
tiveram o prazer de conhece-la pensava da mesma forma. Eu não podia suportar a
dor, então eu fiz uma coisa terrível.
Eu não vou te dizer como eu fiz ou como eu aprendi, os danos que causei ja foi o suficiente, mas eu encontrei uma maneira de... trazê-la de volta a vida. Trazê-la do além. Eu não podia mais suportar ficar sozinho então cometi um erro terrível na minha solidão.
Quando eu terminei o ritual, nada aconteceu. Nada no primeiro momento, eu ja havia desistido e enquanto eu carregava ela de volta para enterra-la eu comecei a ouvir e sentir ela respirando. Com uma medida compreensível de alegria, eu percebi que o som emanava de sua boca. Eu tinha trago ela de volta a vida. Na época eu não conseguia entender completamente o que 'aquilo' era, mas, na minha feliz ignorância, eu a levei para casa.
Ela não era a mesma. Ela não era mais carinhosa, parecia mais um ser primitivo, um animal instintivo. Ela gritava e rosnava para mim sempre que eu passava por ela. Eu estava preocupado, não para o meu próprio bem, mas para o bem dela. Para que ela não pudesse escapar. Que fique registrado aqui que foi para seu próprio bem que eu a tranquei no porão. Eu nunca quis mantê-la dessa forma. Eu nunca imaginei que minhas ações poderiam ficar pior que isso.
Eu continuei ali pelo tanto tempo que pude, mas seus gritos se tornaram mais e mais desesperados. Eu não conseguia acreditar que aqueles gritos eram de minha esposa, ou, seja la o que era aquilo. Eu precisava fazer alguma coisa.
Então aconteceu algo, eu percebi que não era o único a ouvir os gritos. Meus vizinhos começaram a ficar curiosos, eventualmente invadindo meu quintal para bisbilhotar. Eu peguei um em fragante, e como eu não tinha uma explicação a dar para o que ele viu e ouvio, eu o ataquei. Eu não queria matá-lo, mas ele não queria sair da minha casa por vontade própria, como eu temia as consequências de deixá-lo ir, eu tranquei ele no porão junto a minha esposa.
Naquela noite, não ouve gritos.
Ao amanhecer, desci para verificar meu vizinho. Mas, ele não estava mais la, primeiramente eu pensei que ele tivesse escapado, ou escondido em algum lugar, então eu percebi uma quantidade enorme de sangue e... um pedaço de carne perto da minha esposa que estava dormindo.
Ela tinha se alimentado dele e agora ela dormia. Todo esse tempo, os gritos eram de fome. Eu fechei a porta e fui me deitar novamente.
Ela ficou quieta por mais alguns dias. Parecia que ela só precisava comer de vez em quando.
Eu não tenho orgulho do que fiz.
Saí à noite todos os dias, tão tarde que quase ninguém ainda estavam nas ruas. Andei pelas ruas procurando pessoas que estavam sozinhas. Eu os atacava e carregava seus corpos para a minha mulher no porão. Eu costumava acordar do meu sono para ouvir seus gritos, gritos de socorro. A fome despertava a besta que estava dentro dela fazendo ela gritar cada vez mais alto. Enfim, apenas 10 minutos de trituração e quebra de ossos me garantiam mais alguns dias de sossego.
Não era eu quem realmente matava aquelas pessoas, mas sabia que eu era o culpado. Foram minhas ações que provocaram a morte de tantos, e minhas ações que causaram tristeza nas famílias das vitimas. Quantos panos rasgados e sangrentos ainda tenho que queimar? Quantas pessoas foram destruídas por minhas mãos? Perdi a noção dos números, mas certamente ainda é um número elevado!
A partir de certo momento eu comecei a me referir a “ele” porque finalmente percebi que aquilo não era minha esposa.
Eu não vou te dizer como eu fiz ou como eu aprendi, os danos que causei ja foi o suficiente, mas eu encontrei uma maneira de... trazê-la de volta a vida. Trazê-la do além. Eu não podia mais suportar ficar sozinho então cometi um erro terrível na minha solidão.
Quando eu terminei o ritual, nada aconteceu. Nada no primeiro momento, eu ja havia desistido e enquanto eu carregava ela de volta para enterra-la eu comecei a ouvir e sentir ela respirando. Com uma medida compreensível de alegria, eu percebi que o som emanava de sua boca. Eu tinha trago ela de volta a vida. Na época eu não conseguia entender completamente o que 'aquilo' era, mas, na minha feliz ignorância, eu a levei para casa.
Ela não era a mesma. Ela não era mais carinhosa, parecia mais um ser primitivo, um animal instintivo. Ela gritava e rosnava para mim sempre que eu passava por ela. Eu estava preocupado, não para o meu próprio bem, mas para o bem dela. Para que ela não pudesse escapar. Que fique registrado aqui que foi para seu próprio bem que eu a tranquei no porão. Eu nunca quis mantê-la dessa forma. Eu nunca imaginei que minhas ações poderiam ficar pior que isso.
Eu continuei ali pelo tanto tempo que pude, mas seus gritos se tornaram mais e mais desesperados. Eu não conseguia acreditar que aqueles gritos eram de minha esposa, ou, seja la o que era aquilo. Eu precisava fazer alguma coisa.
Então aconteceu algo, eu percebi que não era o único a ouvir os gritos. Meus vizinhos começaram a ficar curiosos, eventualmente invadindo meu quintal para bisbilhotar. Eu peguei um em fragante, e como eu não tinha uma explicação a dar para o que ele viu e ouvio, eu o ataquei. Eu não queria matá-lo, mas ele não queria sair da minha casa por vontade própria, como eu temia as consequências de deixá-lo ir, eu tranquei ele no porão junto a minha esposa.
Naquela noite, não ouve gritos.
Ao amanhecer, desci para verificar meu vizinho. Mas, ele não estava mais la, primeiramente eu pensei que ele tivesse escapado, ou escondido em algum lugar, então eu percebi uma quantidade enorme de sangue e... um pedaço de carne perto da minha esposa que estava dormindo.
Ela tinha se alimentado dele e agora ela dormia. Todo esse tempo, os gritos eram de fome. Eu fechei a porta e fui me deitar novamente.
Ela ficou quieta por mais alguns dias. Parecia que ela só precisava comer de vez em quando.
Eu não tenho orgulho do que fiz.
Saí à noite todos os dias, tão tarde que quase ninguém ainda estavam nas ruas. Andei pelas ruas procurando pessoas que estavam sozinhas. Eu os atacava e carregava seus corpos para a minha mulher no porão. Eu costumava acordar do meu sono para ouvir seus gritos, gritos de socorro. A fome despertava a besta que estava dentro dela fazendo ela gritar cada vez mais alto. Enfim, apenas 10 minutos de trituração e quebra de ossos me garantiam mais alguns dias de sossego.
Não era eu quem realmente matava aquelas pessoas, mas sabia que eu era o culpado. Foram minhas ações que provocaram a morte de tantos, e minhas ações que causaram tristeza nas famílias das vitimas. Quantos panos rasgados e sangrentos ainda tenho que queimar? Quantas pessoas foram destruídas por minhas mãos? Perdi a noção dos números, mas certamente ainda é um número elevado!
A partir de certo momento eu comecei a me referir a “ele” porque finalmente percebi que aquilo não era minha esposa.
Dia após dia, ele
ficou mais forte, a sua força estava aumentando
e como o tempo passou eu fui forçado a levar para casa mais comida. Pessoas
maiores. Homens. Duas mulheres. Uma mulher e um homem. Eventualmente, ele
estava ja comendo um homem adulto por dia.
Eu sabia que, em algum canto escuro da minha mente eu sabia que isso não podia durar para sempre. Eu não podia continuar levando as pessoas. Eu estava em perigo de ser apanhado, e, embora eu merecia ser. O medo tomou conta de mim e então eu decidi fugir.
Eu tinha arrumado minhas malas quando ouvi uma batida na minha porta. A polícia tinha encontrado um rastro de sangue levando através dos bosques até a minha propriedade e estavam perguntando para saber se eu tinha visto ou ouvido algo suspeito. Tentei manter a cabeça fria e não parecer culpado mas o fato deles me verem apressado e com malas prontas não ajudaram minha situação.
Eu não sei porquê, mas eu sabia que merecia ser condenado então aquilo começou a gritar. Ele gritou mais alto do que eu jamais tinha ouvido gritar antes e parecia louco. A polícia sacou imediatamente as armas e entraram, pensando que talvez algum animal predador terrível tinha feito o seu caminho para a minha casa. Eles finalmente encontraram a porta do porão e abriu-a. Lentamente, muito lentamente, desceram as escadas. Eu não estava com a cabeça no lugar então eu fiz a única coisa que eu conseguia pensar.
Eu fechei a porta.
Tranquei e joguei a chave, corri para meu quarto e peguei minhas malas, passando pelas portas do porão eu ouvi os gritos dos polícias que me assombram até hoje.
Eu ouvi o som de madeira estilhaçando aquela. .. coisa. .. tinha escapado do porão.
Corri o mais rápido que minhas pernas suportaram para fora de lá, continuei correndo até chegar na estação e pegar um trem que me levasse pra longe.
Aquele lugar é uma cidade fantasma agora. Salpicada de sangue, mas nenhum corpo vivo anda por la. Eu desejo muito retornar à minha antiga propriedade, para reunir toda a minha pesquisa porque eu sinto que posso fazer certo dessa vez. Eu estou atormentado pelo mal que fiz e pelas vidas que se foram por minha causa, por isso eu desejo retornar minhas pesquisas.
Eu sabia que, em algum canto escuro da minha mente eu sabia que isso não podia durar para sempre. Eu não podia continuar levando as pessoas. Eu estava em perigo de ser apanhado, e, embora eu merecia ser. O medo tomou conta de mim e então eu decidi fugir.
Eu tinha arrumado minhas malas quando ouvi uma batida na minha porta. A polícia tinha encontrado um rastro de sangue levando através dos bosques até a minha propriedade e estavam perguntando para saber se eu tinha visto ou ouvido algo suspeito. Tentei manter a cabeça fria e não parecer culpado mas o fato deles me verem apressado e com malas prontas não ajudaram minha situação.
Eu não sei porquê, mas eu sabia que merecia ser condenado então aquilo começou a gritar. Ele gritou mais alto do que eu jamais tinha ouvido gritar antes e parecia louco. A polícia sacou imediatamente as armas e entraram, pensando que talvez algum animal predador terrível tinha feito o seu caminho para a minha casa. Eles finalmente encontraram a porta do porão e abriu-a. Lentamente, muito lentamente, desceram as escadas. Eu não estava com a cabeça no lugar então eu fiz a única coisa que eu conseguia pensar.
Eu fechei a porta.
Tranquei e joguei a chave, corri para meu quarto e peguei minhas malas, passando pelas portas do porão eu ouvi os gritos dos polícias que me assombram até hoje.
Eu ouvi o som de madeira estilhaçando aquela. .. coisa. .. tinha escapado do porão.
Corri o mais rápido que minhas pernas suportaram para fora de lá, continuei correndo até chegar na estação e pegar um trem que me levasse pra longe.
Aquele lugar é uma cidade fantasma agora. Salpicada de sangue, mas nenhum corpo vivo anda por la. Eu desejo muito retornar à minha antiga propriedade, para reunir toda a minha pesquisa porque eu sinto que posso fazer certo dessa vez. Eu estou atormentado pelo mal que fiz e pelas vidas que se foram por minha causa, por isso eu desejo retornar minhas pesquisas.
Eu não só acho que posso reviver minha esposa,
como tambem acho que posso reviver a cidade inteira de uma só vez.
Eu vou tentar
de novo.
Autoral/ SigmaTerror
Autoral/ SigmaTerror