Cerca de uma semana depois, eu estava sentado no sofá, com meu cachorro deitado no meu colo e meu notebook ao lado. Eu odiava as pessoas, sempre fui assim e provavelmente sempre serei, por isso eu estudava em casa online. Eu sei que estou muito a frente do tempo, mas eu consegui burlar o sistema de ensino a distância de uma faculdade e eu ficava muito tempo assistindo aulas da faculdade e eu ainda só estava no ensino fundamental. Minha mãe vivia para seu trabalho, então eu ficava a maior parte do tempo sozinho em casa, todos os dias, até altas horas da noite, quando ela voltava para casa. Eu não me importava, mas admito que era um pouco insuportável, especialmente que agora eu não tinha um celular. Eu ouvi uma batida na porta, tirei o cão de cima de mim e andei até a porta e abri, para encontrar meu avô, sorrindo para mim e segurando um pequeno pacote.
Aparentemente, alguém no eBay vendeu um celular no modelo e cor exata do meu antigo. Fiquei bastante empolgado, embora chateado quando percebi que tínhamos que esperar até que minha mãe chegasse em casa, para que possamos ativar a linha do celular. Uma vez que isso foi feito, eu imediatamente começei a brincar com ele, me certificando de recuperar todos os meus contatos do celular antigo ao novo. Alguns deles ainda estavam faltando, o que tende a acontecer quando se muda as informações para um novo telefone. Notei que de alguma forma, tinha coisa errada.
Haviam algumas fotos no celular, mas nenhuma que eu me lembra-se de ter tirada. Havia uma grande árvore Salgueiro-chorão, apesar de estar desfocado devido o nevoeiro, também havia um velho caminhão enferrujado e uma vaca atrás de uma cerca. Eu lembrei da camionete que era do meu avô, e me lembrei que havia um Salgueiro-chorão onde ele e minha avó viveram. Meu avô deve ter mexido no celular mais cedo, o que fazia sentido, já que ele tinha um espírito jovem e brincalhão. Na época, eu nem sequer reparei que não podia ser o caso, já que o pacote estava selado quando ele me trouxe.
Mexendo nos meus contatos, descobri que ninguém de importante estava faltando, apenas alguns velhos amigos que não falavam comigo há muito tempo, mas tinha um contato que se destacou. Ele não tinha nome, apenas um número sem rótulo, e o número não tinha o mesmo código de área da cidade, por isso não poderia ser alguém local. Eu segui a lista até o final e não pensei em nada.
No mesmo dia, por volta das 20:00hrs, recebi uma chamada. Eu não me lembro muito bem, porque já faz um bom tempo. Mas eu estava deitado na cama, com meu cão deitado ao meu lado quando ouvi o celular tocar. Eu distraidamente atendi sem verificar o número.
- Alô?
Não houve resposta por alguns segundos, eu estava prestes a desligar quando falou.
- Alô? – Sua voz era rouca, parecia um menino. Imaginei que poderia ser algum velho amigo meu, então não desliguei.
- Quem é?
Mais uma vez, nenhuma resposta por um tempo.
- ... Que é? – Ele me repetiu mais uma vez, e eu fiquei um pouco irritado com isso.
- Eu sou o Ariel, agora quem é você? – Eu respondi, e não querendo esperar muito ja fui um pouco arrogante. – Ande, responde logo!
- ... Oh, Ezequiel... meu nome é Ezequiel.
- Que nome estúpido. Eu não conheço nenhum Ezequiel. – Eu então voltei minha atenção ao meu Game boy. Eu ainda estava irritado, mas não a ponto de desligar na cara dele.
- ... Eu conheço você, Ariel.
- Bem, existem vários Ariel. Você deve ter ligado para pessoa errada. – Eu revirei meus olhos, começando meu jogo do pokémon, embora mantendo o som mudo para que eu pudesse ouvir o rapaz do outro lado da ligação.
- Você esta jogando Pokémon... e tem um cachorrinho chamado... Sammy. Ele é um filhote de cachorro bonito... ele não gosta de morder suas meias verdes?
Eu fiz uma pausa por um momento, franzindo as sobrancelhas. Sammy levantou a cabeça quando ouviu seu nome, batendo a cauda lentamente.
-Quem é? – Me levantei olhando para a minha janela. As cortinas estavam fechadas, minha porta estava fechada... Não havia nenhuma maneira que ele pudesse ver o que eu estava fazendo. Embora isso não explicaria como ele saberia sobre as meias.
- ... Eu sou Ezequiel. – Ouvi um tom irônico em sua voz.
- Sim, isso você já disse. Mas... como sabe todas essas coisas sobre mim? – Tentei manter a calma, mas tive uma sensação estranha na boca do estômago, o tipo de sentimento que você senti quando sabe que fez algo errado, no caso, eu senti que nunca deveria ter atendido o telefone.
- ... Eu sei muito sobre você... Eu sou seu anjo da guarda.
- Anjo da guarda? – Na época essa explicação fez sentido pra mim, já que não havia outra maneira que ele pudesse saber sobre mim. Eu nunca conheci nenhum Ezequiel. Mas eu não aceitaria sua resposta tão facilmente. Peguei o notebook, entrei em um site de busca que me cobrou 3 dólares para me mostrar as informações desse número de telefone.
- Sim... Anjo da guarda.
- Anjos não usam telefones, sabia? – O código de área vinha de três estados de distância, o proprietário da linha era Charles Ethan McClain. Nascido no dia 02 de outubro de 1932. Morreu 27 de agosto de 2007. Sua ultima residência esta localizada na pequena cidade de Chaffe, Dakota do norte. A mesma cidade que meu avós moram; eu lembrei de seu nome; ele devia ser algum amigo próximo de meus avós. Eu fui ao site de jornal local e digitei seu nome para encontrar o obituário dele. A causa da morte era desconhecia, apenas marcas de garras suspeitas sobre seu peito. Lembrei de minha vó dizendo que haviam lobos nas redondezas. Ele morreu recentemente. O telefone dele não deve ter sido cancelado ainda.
- Eu o encontrei.
Eu fiquei sem palavras e apertei o botão vermelho e desliguei o telefone. Não dormi a noite toda; Eu estava muito confuso e com medo. Eu me lembro que demorou pelo menos uma semana para eu superar o meu medo, se passou um longo tempo até acontecer de novo.
Em torno dos meus quatorze anos, eu aprendi a amar tudo relacionado ao mundo do terror. Eu lia creepypastas quase religiosamente na época.
-Alô?
Depois de cinco segundos sem resposta, fiquei um pouco incerto, quase paranoico. Todas essas histórias assustadoras que ei lia, tendia a me deixar no meu limite, mesmo que eu não admitisse isso.
-... Olá, Ariel – Ele parecia feliz como de costume.
-... Ezequiel? – Eu tinha reprimido o que aconteceu há dois anos, até aquele momento, não era algo que eu estava preparado.
-... Sim. Sou eu. Como você está? Como esta Sammy? – Foi como se ele me obrigasse a lembrar de tudo da nossa última conversa. Era impossível. A companhia telefônica teria notado que as contas não estavam sendo pagas. Porém, eu vi ele como algo... legal. Eu tinha minha própria criatura, assim como as histórias que eu lia. Eu decidi conversar um pouco mais com meu anjo, ou stalker.
- Uh, Eu estou bem e Sammy também, embora ele não quer entrar – eu puxei o telefone um pouco longe da minha boca para gritar com Sammy. – Vamos! Entre logo!
-... Oh.
Eu ainda estava desconfiado com Ezequiel, especialmente por causa de sua voz estranha, mas eu afastei o meu medo e tentei manter uma conversa. Talvez eu poderia aprender algo sobre isso.
-Yeah. Às vezes ele é uma verdadeira praga – Falei tão casualmente que consegui.
-... isso é uma vergonha.
-Ás vezes eu gostaria que ele mo... – Eu estava prestes a dizer o que ele acabou de ouvir, quando eu parei, observando Sammy caído na neve. Ótimo, agora eu tinha que ir atrás dele. Eu relutantemente calcei os sapatos e sai para o quintal.
-Tudo bem.
Ele falou humildemente, como uma criança que tinha feito algo errado, eu não entendi no momento.
- Eu tenho que desligar – Então desliguei a chamada e coloquei meu telefone de volta no bolso, correndo até onde Sammy estava deitado. – Droga Sammy! O que você esta fazendo? Está muito frio aqui fora! Sua pele estava polvilhando com a neve, sua língua estava pendurada para fora e estava cinza ao invés de rosa. Seus olhos estavam abertos, mas olhando para longe de mim. Sua cauda nem sequer se moveu quando me aproximei dele. Cheguei minha mão para acaricia-lo. Mas seu corpo estava frio, eu pensei que era devido a temperatura da noite e por estar muito tempo aqui fora, então tentei pega-lo. Seu corpo caiu quando fiz... sem vida... ele não estava respirando. Eu soltei ele e dei alguns passos para trás, em estado de choque antes de correr para casa. Liguei para minha mãe, pedindo-lhe para voltar para casa do trabalho. Sammy estava morto.
Ele me ligou de novo naquela noite, quando minha mãe já tinha me acalmado e eu estav na cama. Eu relutei em atender, mas após chamar quatros vezes eu virei o telefone no viva voz, sem dizer uma palavra.
- ... Achei que ficaria orgulhoso de mim... Eu sinto muito.
Eu suspirei e desliguei o telefone, deixando-o no chão ao lado da minha cama. Eu não achei tão legal quanto as histórias agora. Eu só queria esquecê-lo e queria que ele nunca me ligasse novamente.
Eu ainda tinha quatorze anos, mas a terceira ligação foi na primavera. Eu tinha entrado em uma discussão com minha mãe por eu ter tirados notas ruins na escola. Eu estava clinicamente deprimido, tomando três tipos de medicamentos, embora às vezes eles simplesmente... não funcionavam. Faltei muito na escola. Ele me ligou um dia desses, chamando ela de vadia para mim, eu suspirei e coloquei no alto-falante – O quê? – Eu gritei.
- Eu sinto muito. Você está bem?
Eu estava querendo dormir, eu realmente queria desligar. Pela primeira vez eu percebi que sua voz nunca mudo, sempre foi tão infantil, soando quase inocente.
- Não! E minha mãe não é uma vadia! – Me queixei distraidamente.
- ... Eu sinto muito. Você precisa de ajuda?
- Sim, às vezes eu acho que preciso de ajuda! – Revirei meus olhos e desliguei a chamada.
Algumas horas depois, meus avós estavam em minha casa, com todos meus pertences empacotados, sem dizer uma palavra sobre o que estava acontecendo. Eles demoraram um tempo para me explicar. Minha mãe tinha sofrido um acidente a caminho do trabalho para casa. Eu fui o último a saber sobre sua morte. E de alguma forma, eu fiquei feliz.
Quinze anos de idade. Eu tinha largado meus estudos temporariamente e agora vivia junto com meus avós, isso ajudou um pouco com meu estado mental. Eu adorava o ar fresco de Dakota do Norte, adorava estar longe das pessoas e sem mencionar que adorava as refeições caseiras da minha avó... eles me ajudaram muito. Eles sempre me mimaram porque eu era seus único neto e eu era grato por isso.
Eram 18:00hrs. Eu estava vestindo minha jaqueta leve e colocando minhas botas perto da porta.
- Estou indo fazer uma caminhada. Volto logo.
Eu gritei para minha avó, caminhando para fora e descendo as escadas para varanda, eu ouvi fracamente ela me gritando de volta. – Cuidado com os lobos! – O que ela me dizia todas as vezes. Embora eu já morava ali por um bom tempo, eu nunca tinha visto um lobo e estou certo que sempre que ouvia uivos era os cães do vizinho.
Por aqui sempre cheirava grama recém cortada, com um cheiro persistente de esterco de vaca, embora fosse suportável quando se acostuma. Decidi caminhar até a arvore do salgueiro e voltar, que era apenas um milha de distancia. Você podia ver todas as estrelas daqui, o céu daqui me surpreende até hoje.
Depois que cheguei na árvore, eu me inclinei contra ela, apenas ouvindo sons de grilos cantando e mariposas batendo as asas. Eu fechei meus olhos por um minuto e suspirei. Estava tão sereno aqui, eu adorei essa sensação. Eu não sei quanto tempo eu fiquei la, mas eu voltei subitamente ao meu consciente quando ouvi um rosnado. Não era um lobo... era de fato um dos cães vizinhos. Ele estava parado a poucos metros na minha frente, rosnando ferozmente para mim.
Os cães de fazenda não são sociáveis com seres humanos, eles sabem que estão lá para proteger sua propriedade. Deu uma olhada no cachorro e congelei em pânico, até que ele correu até mim. Em vez de correr como eu deveria ter feito, eu puxei os ramos da árvore tentando subir no tronco, mas sem sucesso. O cachorro pulou e agarrou minha calça, me puxando para baixo e agarrando minha perna. Eu gritei por socorro, batendo minha perna freneticamente, tentando acertar o cachorro para que eu pudesse fugir... mas isso fez que le me mordesse com mais força, rosnou mais alto rasgando minha carne.
Meus olhos estavam fechados de dor enquanto eu gritava mais alto, sentindo minha voz começar a desvanecer-se... Até que eu ouvi um grito agudo e o cão não estava mais em mim.
Eu rapidamente corri para me levantar, embora a dor na minha perna era demais para colocar pressão sobre ela. Olhei o cão deitado no chão, com ferimentos de garras sobre seu abdômen, deixando uma grande poça de sangue por baixo.
- Eu sinto muito. Você está bem?
A voz estava perto agora, embora eu nem sequer trouxe meu telefone comigo. Olhai por cima do cão e de pé do outro lado da árvore tinha uma figura diferente de tudo que eu já tinha imaginado, com a voz do menino, que me assombrava meus pesadelos por anos. Ele tinha pelo menos sete metros de altura, quase tão alto quanto a árvore, seu rosto de um preto escuro, podre e coberto a sujeira. Seus braços e pernas eram incrivelmente longos, suas mãos tinham garras de marfim longos, como unhas humanas crescidas e pingando sangue. Seu rosto contrastava seu corpo, que era branco pálido e tinha dois grandes olhos redondos, sem pálpebras, brilhando como faróis o que tornou difícil olhar diretamente para ele. Sua boca estava permanentemente se curvando em um sorriso.
Suas asas eram de um inseto, eu nem tinha notado até que ele pulou, sobrando seus longos membros e voou para cima, acima da árvore. Ele foi em cima dela, agachando, inclinando a cabeça para mim. Seus membros de desvaneceu muito bem na folhagem da árvore e simplesmente escondeu o rosto nos ramos.
-... Você precisa de ajuda?
Olhei para ele boquiaberto, para o que pareceu uma eternidade. Eu queria gritar, mas não conseguia. Minha perna tremeu e eventualmente caí de volta no cão; estremecendo com a dor na minha perna. Ele lentamente se arrastou para baixo da árvore e para o chão, chegando a tocar minha perna com a palma de sua mão podre. Não doeu quando ele tocou. De repente... Eu não tinha mais machucado.
- Eu só quero ajudá-lo. Eu sou seu anjo da guarda.
Eu sorri para ele, como se a minha boca forçasse um sorriso. Eu não queria sorrir, eu queria correr, foi ai que eu percebi o que estava do outro lado da árvore. O Sr. McClain estava lá com exatamente o mesmo sorriso que Ezequiel tinha. Seus olhos completamente brancos e brilhantes também e ele ainda tinha sangue em sua camisa, em forma de uma marca de garra grande. Olhei para o lado e vi Sammy correndo até mim, bem como abanando o rabo, lambendo minha mão com sua língua cinza e fria. Sua pele estava coberta de neve e suas orelhas estavam pretas e congeladas, seus olhos tinha a mesma luz que eles. Minha mãe saiu de trás da árvore e se aproximou de mim lentamente, com pedaços de metal afiado saindo de seu abdômem, sangue escorrendo de seu corpo. Ela sorriu para mim e acenou com a cabeça. Eu sorri de volta para ela, com lágrimas escorrendo pelo meu rosto.
- Eu sei querido, Você esta em casa agora – Ela me abraçou e eu acreditei nela, Eu estava em casa.
- Porque eles foram embora? – Eu consegui perguntar, incapaz de mover minha boca se tirar o sorriso, mas de alguma forma eu era capaz de falar com Ezequiel.
-Nós não precisamos deles – Ele respondeu.
Ficamos lá a noite toda, rindo de nada em particular, observando as estrelas juntos. Quando minha avó veio, gritando meu nome na outra manhã, eu olhei e tentei me levantar, mas Ezequiel segurou-me no chão.
-... Nós não precisamos deles – Ele falou com um tom mais escuro neste momento, segurando sua mão no meu pescoço - ... Fique aqui. Por favor. Nós não precisamos deles – Lutei um pouco mais, tentando gritar para minha avó, mas desta vez eu não poderia fazer som. – Você vai ficar comido. Eu sei o que é melhor para você. Eu sou seu anjo da guarda. – Ele segurou meu pescoço um pouco apertado, de repente... só... me convenci de que estava certo.
- Claro, você esta certo, Ezequiel. – Eu olhei para ele e ele apenas sorriu de volta para mim.
- Está tudo bem. Vamos lá, vamos brincar com Sammy! – Ele me colocou em suas costas e pulou como um gafanhoto, me levando para longe, em outro lugar. Eu dei uma ultima olhada para minha avó, que parecia estar ajoelhada junto à árvore, chorando por algum motivo, havia um garoto deitado ao lado dela. Eu disse adeus a ela.
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O xerife e alguns outros oficiais estavam ao redor da grande árvore de salgueiro, um tentando acalmar a a senhora que não parava de chorar, enquanto os outros estavam dentro da fita amarela e preta de proteção;
-Os grandes arranhões no peito, muito parecido com o caso McClain, certo? E no mesmo local, Eim? – Perguntou o xerife.
- Com certeza. Temos que alertar a população sobre os lobos da região - O xerife balançou a cabeça e se aproximou para inspecionar o cão morto ao lado do corpo do rapaz. Todo mundo pareceu concordar com sua declaração, exceto por um policial.
- Mas... as garras são grandes para serem de lobos, senhor. Tem que ser outra coisa! - Ele insistiu.
- Não me diga que você é uma daquelas pessoas que realmente acredita na lenda do Salgueiro do homem morto, Diretor de Dickinson. É só lobos. - O xerife gritou de volta para ele.
- Ei, eu nunca disse que eu acreditava nessas histórias. Eu só não acho que podemos culpar os lobos por tudo - Dickinson replicou. – Esperem um minuto, meu telefone esta tocando.
lenham isso e muito bom
ResponderExcluirEssa história é realmente muito boa :3
ResponderExcluirMeu deus, adorei, otimo!
ResponderExcluirAmei a História, ótima :3 :')
ResponderExcluirAmei a História, ótima :3 :')
ResponderExcluirmuito boa
ResponderExcluirMas kd o final???
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